segunda-feira, 6 de maio de 2013

Reflexões esparsas

Se o Senhor por generosidade e misericórdia faz como novo este pincel roto e carcomido, e o usa para traçar algumas poucas linhas, para pincelar minúsculos pontos, que traçadas ou ponteados por Ele são sempre belos, ... Louvado seja o meu Senhor!

Que eu nunca esqueça, por soberba, orgulho e vaidade, que sou só um pequenino pincel e que o artista é o meu Senhor, que as obras são do meu Senhor; que sou só um pincel, que às vezes será usado, que às vezes será como "esquecido", que sou só um pequeno pincel mas sou do meu Senhor, que me ama!

Que eu nunca pretenda ser um pincel-artista, pintando coisas da minha própria cabeça de vento assentada imperceptível sobre meu corpo de madeira; que eu jamais cogite em emprestar-me a outro senhor; que eu seja sempre um pincel fiel ao meu Senhor, ainda quando ninguém, que me pudesse julgar, me veja.

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Ah, Senhor Deus, artífice de toda a criação, Todo-Poderoso, que nunca descansas e não cessas de fazer novas todas as coisas! Quantas vezes não reclamamos da ação dos teus formões e cinzéis, que cortam, rasgam e moldam, enquanto trabalhas para nos fazer mais belos, mais formosos, perfeitos, a fim de participarmos da Tua glória?!

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Nós nos esforçamos pela santidade. Quem nos santifica é Deus com abundância de graça e misericórdia.

Somos crianças juntando pequenas moedinhas quase sem valor. Queremos nossa bicicleta nova!  Juntamos os modestos ganhos obtidos com nossos pequenos serviços, angariamos todo troquinho que houver, deixamos de gastar com sorvete, chocolate, bala... Choramos o dinheirinho que perdemos por avoamento ou bobice, e as moedas dissipadas num brinquedo sem valor que fugazmente nos encanta para em seguida quebrar-se.

Todo o nosso esforço, mas, cofrinho cheio, não paga nem uma roda. Deus é pai e completa o preço da bicicleta pra gente pedalar no céu.

Ai, que não nos falte encher o cofrinho!